1) Capim Elefante Napier
A. Para formação de pastagem – usada com manejo pelo sistema de pastoreio rotacionado regime de poda alta: pastar com 0,80 cm de altura e deixar aos 0,40.
B. Para corte – a cada 1,50m de altura: fornecer inteiro e à vontade
(“A melhor picadeira é a boca do boi”)
2) Gesso Agrícola (CaSO4)
A. Em uma terceira lata da plantadeira na dose de 200 kg/Ha
B. Esparramado em área total na dose de 1.000Kg/Ha, pode repetir /ano. É ideal para pastagem, pois aprofunda as raízes e fornece o enxofre, S, que o capim é exigente. Tem restrição para as verduras em geral e plantas de raízes superficiais como gramados, alho, cebola, amendoim, morango, batata, mandioca, banana, coco e outras semelhantes.
3) Minhoca Louca (nacional)
No lugar da vermelha da califórnia, que é a mais usada devido principalmente por sua precocidade e produtividade, mas que não sobrevive sem seu alimento específico e que é o esterco já curtido; já a “louca” come de tudo e se torna assim permanente onde é introduzida, com evidentes e constantes benefícios.
4) Rolo faca.
Para roçar as pastagens, no lugar da famigerada roçadeira, que limpa mas estronda
os arbustos, o que provoca intensa rebrota.
1. Adubação verde
2. Alimentação do gado na seca
3. Formação de banco de proteína
Para consorciação de pastagem
7) Nim, a planta inseticida.
Para uso alternativo, ecologicamente correto.
8) Amostragem de terra para análise química.
Usar mistura de amostras individuais para o cálculo das recomendações baseadas nas médias e não a mistura de várias amostras; acontece que a acidez do solo aparece em reboleiras, e analisando a mistura de amostras o resultado será mascarado, o que não ocorre na amostra individual, que é uma só; depois, onde houver acidez nociva faz-se nova coleta em volta dos pontos críticos e o combate da acidez será restrito e localizado; não haverá assim perigo nem de subdosagem e nem excesso.
9) Depósitos para proteção de iscas.
A) Aproveitar as garrafas, de vidro ou de plástico e encher com a isca granulada; enfiar em estacas finas, fincadas inclinadas no solo, mantendo abastecidas; a formiga dos pastos, a capiguara, não sobe em estacas, daí o depósito tem de ficar direto no solo.
B) Para as moscas-das-frutas (ver matéria abaixo, onde este assunto é abordado de maneira mais completa):
Como depósito serve qualquer recipiente, de tamanho, formato ou material, basta que tenha resistência e abertura por cima; pode ser de vidro, garrafa de plástico, papelão, lata, ou até saco plástico que deverá receber dentro umas bolas de jornal para não murchar.
Encher com calda doce de açúcar 5% ou com proteína hidrolisada, mais o inseticida a 0,2% ou sulfato de cobre para não matar as abelhas (os ovos das moscas não serão férteis). Reabastecer ao baixar o nível. Renovar antes que fermente, +- 15 dias.
Cortar algumas tiras de pano largas ou folhas de jornal dobradas ou enroladas, ou tiras de mata-borrão; compridas pelo menos o dobro do tamanho do depósito para atingir o fundo com sobra; enfiar uma das pontas pela abertura, ficando as outras de fora, devendo assim permanecer sempre úmidas.
Dependurar nos galhos; cada depósito protege quatro pés.
Outra forma de aproveitar as garrafas de plástico, grandes ou pequenas: furar com prego bitola 12, no fundo ou nos lados; a garrafa deve ficar bem fechada com a tampa, para não entrar ar, senão vazará e, se fizer mais que um furo lateral eles têm de estar no mesmo nível. Ou pode também ser feito cortes usando segueta ou faca de serrilha.
Se a garrafa não tiver tampa é só fazer furos maiores, bitola 25 ou mais e vedar bem com pedaços de bucha de plástico, cortadas em triângulo, ou chumaços de pano, algodão ou até papel dobrado; experimentar pois não pode vazar.
A “verdadeira” mamadeira de moscas é feita cortando cotonete de ouvido pelo meio e enfiando cada pedaço nos buraquinhos feitos com prego bitola 15.
10) Cal hidratada – para ser usada no lugar de pó calcário.
O pó calcário é insolúvel na água e por isto pode causar desequilíbrio do fósforo e do zinco se for usado em super dosagem.
A cal hidratada é solúvel em água e de pronta ação e não causa desequilíbrio pois se houver excesso será lixiviado; sua dosagem e quatro vezes menor que a do calcário e o cálculo da recomendação, baseada na análise química, é o mesmo; o uso é esparramando em área total incorporando imediatamente (no mesmo dia) senão absorve o CO2 da atmosfera retornando p/ calcário; pode ainda ser usada no plantio, na terceira lata da plantadeira, tal como o gesso e na mesma dosagem.
11) Travesseiros nas curvas de nível.
Interromper com parede de terra os cordões de contorno em nível, a cada 100m para evitar o acúmulo de água, a qual ficando no ponto mais baixo irá transbordar e destruir o camalhão. Mesmo só com 0,50 de altura, com capacidade de 25m³ ou 25000 litros, oferecerá mais segurança contra chuvas fortes do que paredões de 1m de altura, os quais estouram mesmo assim nos pontos de maior acúmulo de água que é depositada no ponto mais baixo da curva, seja no meio ou nas pontas, e vai destruindo um após outro de cima para baixo. A capacidade do cordão interrompido corresponde a uma chuva de 62mm, de 250 descontando a infiltração de 50% e evaporação dos outros 25%. Em declividade maior, interromper com os travesseiros de terra a uma distância menor (até 50m) e sendo preciso ainda menor distância o melhor a fazer é restringir o uso de solo, plantando perenes ou pastagem ou reflorestamento e não lavouras anuais.
12) Variedades de banana resistentes à sigatoka negra.
A Embrapa de Cruz das Almas (BA) tem 12 variedades: Thap Maeo, Caipira, Prata Zulu, Prata Zem, Caprichosa, Garantida, Preciosa, Fhia1, Fhia10, Fhia18, Pioneira e Maravilha; Sete destas podem ser adquiridas na Campo; no Espirito Santo tem 2 (Japira e Vitória).